terça-feira, 30 de julho de 2013

O Vermelho e o Negro – Stendhal (Jul/2013 - Cor ou cores no título)

Resenha de O Vermelho e o Negro – Stendhal
Escrita por Débora Paias
    Como eu sou uma leitora voraz de clássicos e acredito piamente na necessidade de se lê-los, uma hora ou outra eu ia me deparar com Stendhal e seu “O Vermelho e o Negro”.
    “O Vermelho e o Negro” conta a história do jovem Julien Sorel, na França dos anos 1830. Filho de camponeses, mas dotado de uma notável memória, Julien dedica-se no fim de sua adolescência aos estudos que farão dele padre, única perspectiva de “crescer na vida” para pessoas de seu nível. Mas o que Julien realmente almeja – sem que contudo possa dizê-lo para ninguém – é ser alguém tão grande quanto seu herói, Napoleão. Se o rapaz tivesse nascido apenas dez anos antes, poderia realizar-se durante as guerras napoleônicas. Mas o acaso fez com que ele fosse simplesmente Julien Sorel, estudando e atrás de empregos de tutor que pudessem ajudá-lo a ser grandioso.
    A história também é centrada nas paixões do jovem Julien, principalmente por duas mulheres: a mulher do prefeito de sua cidade natal, a Sra. de Rênal, e a aristocrata Mathilde de La Mole. O drama psicológico de Julien e das mulheres que ele amou é particularmente confuso, e achei que várias passagens foram lentas, tornando a leitura cansativa.
    Em poucas palavras, eu não gostei tanto da leitura de “O Vermelho e o Negro” quanto de outros clássicos. A bem dizer a verdade, mal entendi o propósito do livro em si, exceto talvez representar uma geração da história da França. A leitura foi arrastada, demorada e cansativa. As últimas 100 páginas foram um pouco mais empolgantes, mas mesmo assim não foi o suficiente para tornar este um dos meus livros favoritos.

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