segunda-feira, 29 de abril de 2013

How to Ruin a Summer Vacation, de Simone Elkeles (Abr/2013 - Quatro Estações)

How to Ruin a Summer Vacation
Simone Elkeles
Por: Lucélia Maia
    O livro Como Arruinar um Verão da escritora America Simone Elkeles conta a história de Amy, uma típica adolescente de dezesseis anos que não gosta muito de sair da rotina, ou seja, está acostumada a sua cidade, onde ela tem de tudo que precisa: uma melhor amiga, um namorado popular, roupas de grife e um shopping onde ela passará boa parte das suas férias.
    No entanto, seu pai que não vive com sua mãe e ela que o define como doador de esperma resolve leva-la para Israel para apresenta-la a sua família judaica, especialmente a sua avó que está doente. Mas, tem um pequeno detalhe a família de seu pai não sabe da existência de Amy.
    Amy se vê em um lugar totalmente estranho, estranho é pouco, ela não vai passar as suas férias em outra cidade americana, ela está em Israel um país do outro lado do continente, com costume, cultura e língua totalmente diferente das suas e o pior na companhia de um completo estranho seu pai. É totalmente justiçado o drama da protagonista, não fecho com exagero, o seu mau humor, respostas atrevidas ao pai e resistência à aceita a nova família.
    Como se tratada de livro para adolescente com um historia leve vai existir momentos engraçadíssimos com a adaptação da protagonista com os novos costumes judaicos, diversas encrencas com o pai e sim tem um romance com sotaque hebraico. Só que não fica só nisso a autora procura retratar a realidade de Israel. Como falando do exercito israelense a guerra com os palestinos, algo muito interessante que me surpreendeu.
Um adolescente, de nossa idade, abre a porta. Sua pele é mais escura que a minha, com o mesmo tom de Avi. Na verdade, se Avi não tivesse me dito que este cara era um palestino, eu teria pensado que ele era israelense.
Eu sei os eventos atuais. Você teria que viver em uma caverna para não saber que palestinos e israelenses não veem olho no olho em qualquer coisa. E isso é dizer pouco.
Mas enquanto eu assistia esse cara palestino apertar a mão de Avi e puxá-lo para um abraço curto, mais uma vez o que eu sei está inclinado em seu eixo. pg. 189
Não sou uma leitura habitua a livros com protagonistas adolescente, dessa forma, não posso afirmar se esse romance é um livro a cima da media, o que sei é que gostei da leitura e como esse livro é primeiro de uma trilogia eu pretendo ler os demais livros.

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