quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Frida Kahlo and Diego Rivera, de Isabel Alcántara e Sandra Engnolf (Jan/2013 - Tema Livre)

Frida Kahlo and Diego Rivera, de Isabel Alcántara e Sandra Engnolf

(Por Daniela Pahlke A. e Silva)

Frida Kahlo e Digo Rivera formaram um dos mais emblemáticos casais da arte mexicana moderna. Ele, um importante representante do movimento muralista, tendo, inclusive, reconhecimento internacional. Ela, que começou a pintar para extravasar seus sentimentos e frustrações após um trágico acidente de ônibus ocorrido em sua juventude e que a marcou para o resto da vida, tornou-se um nome à altura do marido, com suas pinturas surrealistas e intensamente pessoais. Ambos valorizavam extremamente a cultura e arte nacionais, muito presente em suas obras e no modo de vestir de Frida, sempre em trajes típicos.
O relacionamento dos dois foi bastante tempestuoso, cheio de traições de ambos os lados. Diego chegou mesmo a ter filhos com uma das irmãs de Frida, o que a feriu profundamente e a levou a pedir o divórcio. Frida, por conta do acidente, não conseguia levar suas gravidezes adiante e seus abortos foram tema de muitos de seus trabalhos, como forma de expressar sua dor.
Uma vez separados, Frida morou em Nova Iorque e Paris, a fim de expor seus quadros. Tornou-se também mais desinibida em seus relacionamentos, chegando a ter casos com homens e mulheres.
De volta ao México, voltaram a se casar. Frida tomou uma postura maternal em relação a Diego, fingindo não ligar para seus inúmeros casos que continuaram acontecendo abertamente. Suas traições foram mais discretas, já que, apesar de Diego aceitar que tivesse casos com mulheres, não admitia que se relacionasse com homens. Um amante célebre de Frida foi Trotsky, que antes de ser assassinado por agentes da polícia de Stalin, foi, juntamente com sua esposa Natalya, hóspede do casal na Casa Azul, em Coyoacán. Frida, na verdade, sofria muito com as infidelidades do marido, que queria só para si.
O dito acidente de ônibus deixou sequelas que se agravaram com a idade. No final de sua vida, Frida submeteu-se a várias cirurgias ortopédicas. Alguns biógrafos desconfiam de que ela se fazia mais frágil do que realmente era para manter Diego mais próximo de si.
Por fim, envelhecida precocemente e de coração partido, Frida morreu aos 47 anos, na Casa Azul, de uma pneumonia recorrente e resistente aos antibióticos. Diego sofreu muito com sua morte e declarou que ela seria sempre o amor de sua vida. Ele voltou a se casar e morreu 3 anos depois, em sua casa-estúdio em San Ángel.
Acho a história deles superinteressante, bem estilo dramalhão mexicano! E as ilustrações são lindas!

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