quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Como ser mulher, de Caitlin Moran (Fev:/2013 - Livros que nos façam rir)

Resenha escrita por Camélia Cecília

O livro é quase um diário da escritora Caitlin Moran. Ela descreve o início da sua adolescência e todas suas dúvidas, desventuras, frustações, sonhos e devaneios tão típicos dessa fase, até o momento em que se torna adulta, narrando as suas dores, experiências, emoções e realizações de ser mulher, mãe e profissional. Feminista estridente, como ela mesma se qualifica, não titubeia ao mostrar ao mundo suas ideias e suas vivências, tudo de forma inteligente, hilária e escancarada. É uma ótima leitura, qualquer mulher se identificará de alguma forma com suas histórias.

Diálogos Impossíveis de Luís Fernando Veríssimo (Fev/2013 - Livros que nos façam rir)

 por Camélia Cecília

Pelo título, a primeira impressão que me despertou foi a de ser um livro que narra aqueles tipos de conversas e situações que fogem do diplomático ou do politicamente correto, iguais àqueles pensamentos que precisamos segurar na mente sob pena de cometer uma grande gafe. Porém, mais do que isso, o livro, na forma de várias crônicas, trás diálogos impossíveis no sentido de estarem impedidos não pela etiqueta, mas sim por dimensões temporais, ou por barreiras que cindem o real do imaginário. São conversas divertidas, porém, não ao ponto de arrancar gargalhadas. Aliás, muitas dessas conversas nos conduzem a uma reflexão ou tantas vezes se mostram um tanto irônicas. É uma leitura rápida e agradável.

Charlotte Street, de Danny Wallace (Fev/2013 - Livros que nos façam rir)

Um romance engraçado e irreverente
Danny Wallace 

CHATO AO CUBO!
Eu esperava um livro leve, gostoso, romântico e altamente engraçado mas...pense num livro chato...:/
Fui fisgada pela capa/sinopse ...e estou até agora esperando esse conjunto de coisas. Achei uma história chata, confusa, arrastaaaaada..... com pitadas de humor é verdade, mas o vai e vem do personagem me deixou confusa e desmotivada e fiquei assim desde o primeiro momento da leitura, só que achei que fosse melhorar...me enganei...continuou chata e confusa.

O personagem principal não podia ser mais chato e ele leva esse chatice durante todo o livro. Não consegui nem gostar das partes engraçadas, achei tudo muito forçado. Sem falar que ele conversa com diretamente com o leitor e eu odeio romance assim...A história perdia o foco em várias situações e tive que voltar diversas vezes para poder entender o que estava acontecendo. O livro aborda muito mais o autoconhecimento, a amizade e a lutar pelo que vc quer, não que não seja bom...mas não é o que estava proposto. 

Sim..o que escrevi é muito chato, pois na minha mente só piscavam as palavras "chato", "monótono", "cansativo"...complicado escrever sobre uma história que não agradou... :(


Mas opinião é uma coisa bem pessoal, então leia e avalie! =D
 
Escrito por Rosana Bernas

Até mais, e obrigado pelos peixes!, de Douglas Adams (Fev/2013 - Livros que nos façam rir

Tema: Livros que nos façam rir
Mês: Fevereiro/2013

Um pouco sobre o mim

Eu sou o (a): Ricardo Parise

Moro em (Cidade/Estado - UF): Conchas/SP


Neste mês, eu li:
Título: “Até mais, e obrigado pelos peixes!”

Autor do livro: Douglas Adams
   
Editora: Sextante

Nº de páginas: 142


O livro é sobre...
Este é o quarto livro da trilogia de cinco livros do Guia do mochileiro das galáxias. Ele continua contando a história de Arthur Dent em suas andanças pelo espaço. Neste livro não parecem muito personagens e a história é baseada principalmente em Arthur.

A leitura foi...
A leitura, assim como nos outros 3 livros anteriores, é bem tranquila. Neste livro, Adams parece estar mais inspirado a escrever cenas mais poéticas até. Como sempre, o livro está cheio de ironias e críticas a sociedade da époco,  e que podem muito bem serem consideradas atuais. A história não se desenvolve muito, mas para quem quer ler/está lendo todos os cinco livros, vai sentir um alivio, já que os três primeiros contem muita informação e muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.

O trecho do livro que merece destaque:
“-Cheguei a conclusão – disse Wonko, o São – de que uma civilização que havia perdido a cabeça a ponto de sentir necessidade de incluir instruções detelhadas em uma caixinha de palitos de dente não era mais uma civilização onde eu pudesse viver e continuar são.”

A nota que eu dou para o livro:
         Gostei do livro: Nota 3

"A Megera Domada", de William Shakespeare (Fev/2013 - Livros que nos façam rir)

Resenha escrita por Débora Paias

    A primeira coisa que me chamou a atenção em A Megera Domada foi o autor, do qual eu mais conheço as tragédias do que as comédias. A segunda foi o filme estrelado por Elizabeth Taylor, que eu vi antes de ler o livro. O filme foi um espetáculo à parte, divertindo-me muito mais do que eu pensei que de fato me divertiria.
    A Megera Domada conta uma história dentro de outra história. Christopher Sly, um funileiro embriagado, é vítima de uma pegadinha. Um Lord e seus criados fazem Sly acreditar, ao acordar, que na verdade é um nobre e que todos eles estão lá para servi-lo (inclusive dizem que sua esposa é um pajem fantasiado de mulher). Atores encenam uma peça para Sly. Essa peça que é, em si, A Megera Domada.
    Batista Minola, rico cidadão de Pádua, tem duas filhas em idade de se casar. A mais nova, Bianca, é bonita, meiga e cheia de dotes e, portanto, todos querem se casar com ela. A lista de pretendentes é comprida: Grêmio, Hortênsio, Lucentio... O problema é que Batista insiste que Bianca só se casará depois de sua irmã mais velha, Katherina que, embora bonita, tem um gênio terrível, que afasta todos os possíveis pretendentes.
    Assim, todos os interessados em Bianca se unem para casar Katherina, a megera. Petrucchio aceita a missão, atraído pelo fato da moça ser rica e bela e nem um pouco intimidado por seu temperamento. Um dos trechos que achei particularmente engraçados é, durante a primeira conversa de Katherina com Petrucchio, a fala irônica dele:
Nem pensar. Eu a acho tão gentil...
Diziam que era grossa e emburrada,
Mas agora ‘stou vendo que mentiram;
Que é agradável, alegre e cortês,
Lenta de fala, doce como as flores;
Não se zanga, não olha atravessado,
Não morde o lábio como dona brava;
Nem tem prazer em fala malcriada;
Recebe bem quem vem fazer a corte,
Com conversinha doce e delicada.
Por que dizem que Kate puxa da perna?
Que calúnia! É reta como um tronco;
Como a avelã é toda marronzinha,
E inda mai doce. Ande aí para eu ver.

Ao que Kate responde: “Idiota! Dê ordens a quem pode.”

A história de amor de Kate e Petrucchio é pouco convencional. Em alguns momentos temos vontade de rir e em outros de chorar. O final é o que um bom texto shakesperiano pede. Com certeza foi uma leitura prazerosa!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

"Diário de um Banana", de Jeff Kinney (Fev/2013 - Livros que nos façam rir)

Resenha escrita por Dinha
 
Jeff Kinney, com muito humor, mostra a vida de um garoto, Greg tentado se tornar mais popular na escola, mas suas ideias malucas nem sempre dão certo, e para ele sobreviver no meio dos valentões é um desafio; como todo garoto, Greg tem seus problemas e castigos em casa e seus planos muitas vezes são adiados. Mas seu maior desafio sefá quando Greg precisa reconquistar seu melhor amigo
Rowley.

"O Lado Bom da Vida", de Matthew Quick (Jan/2013 - Tema Livre)

Resenha escrita por Dinha
 
O protagonista é um homem que após cometer um crime se trona mentalmente problemático e perde a memória do dia do crime, de forma que quando sua mãe consegue tirá-lo da clínica de reabilitação ele acredita que ainda é casado, mas estão apenas dando um tempo. Pat, o protagonista, demora para se acostumar com a volta para casa e com sua família; porém ele está sempre tentando enxergar o lado bom das coisas e com muito trabalho acaba aceitando a realidade e seguindo em frente.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams (Fev/2013 - Livros que nos façam rir)

Livro: O guia do mochileiro das galáxias
Author: Douglas Adams
Resenha para o Desafio Literário 2013 – mes de fevereiro: livros que nos façam rir
Por Ana Bete Britto

Confesso que, tratando-se de literatura (e mesmo cinema) o gênero que menos me atraiu é ficção científica. Mas nada como o tempo pra gente crescer, amadurecer e encarar os desafios. Escolhi o Guia do Mochileiro das Galáxias para minha leitura de fevereiro, seguindo uma das sugestões dadas. Não entre em pânico!  É a primeira regra do Guia, por sinal muito adequada ao momento. E qual não foi minha surpresa, gostei do livro e me diverti com as idéias malucas de Douglas Adams,  e seu humor inglês.
 

Afinal, fica evidente toda a insignificância das confusões armadas por uns certos seres descendentes de macacos, vivendo num planetinha de nada, pertencente a um sistema regido por outro astro muito maior e mais importante, localizado numa galáxia longínqua. Planetinha este, cuja maior parte da superfície é coberta por oceanos e está prestes a desaparecer por completo do mapa, logo no início do livro. Arthur Dent, o personagem principal, um quarentão pacato e desligado, pressentiu que aquele seria um dia difícil, afinal as quintas feiras sempre foram os piores dias da semana e aquela em particular já começara esquisita, com uma ameaça concreta de demolição de sua casa. Isso sem falar da chegada inesperada de seu grande amigo Ford Prefect, com um discurso estranho, que acaba por convencer Arthur a acompanhá-lo até o bar mais próximo. Porque afinal as revelações que Ford iria fazer exigiam um relaxamento de corpo e de mente só possível após a ingestão de algumas doses de whiskey, por serem fortes e urgentes: Ford, aquele sujeito tido como maluco por muitos da cidade, na verdade era um alienígina que chegara na Terra como enviado da editora do Guia do Mochileiro das Galáxias para atualização do verbete Terra, mas que por razões completamente alheias à sua vontade, aqui ficara retido por longos quinze anos. E não só isso, o planeta Terra, em questão de minutos, estava prestes a ser completamente implodido. O que de fato aconteceu. Ford e Arthur se safaram por um total acaso do destino, ao conseguirem pegar carona num disco voador que passou por aqui naquele exato momento. Porque os seres dos outros planetas são assim, gostam de viajar pelas galáxias e as vezes gostam de zoar com os mais bobinhos, como quando alguns deles escolhiam algum lugar pouco habitado da Terra para aparecer para uns pouco terráqueos, usando umas ateninhas ridículas e fazendo sons infantis como bip, bip,bip.

As aventuras destes dois no disco voador, por planetas distantes, a milhões de anos luz, ao encontro de outros seres e robôs, nos surpreende com a permanência de algumas velhas questões fundamentais (quem sou, de onde vim, para onde vou), suas respostas e com uma nova hierarquia no mundo animal (afinal, ficamos sabendo que o homem era apenas o terceiro ser mais inteligente da Terra) e até nos objetos pessoais (a toalha, quem diria, é o bem mais precioso e indispensável numa viagem).

Este é o primeiro de uma “trilogia” de cinco livros da epopéia destas viagens e fiquei curiosa sobre os outros quatro.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

O Guia do Mochileiro das Galáxias – Volume Um de uma Trilogia de Cinco, de Douglas Adams (Fev/2013 - Livros que nos façam rir)

Por: Lucélia Maia Lopes

O livro O Guia do Mochileiro das Galáxias do autor Douglas Adams, é uma livro leve para quem procura uma leitura descontraída e cheia de aventuras intergaláctica. No entanto, mesmo sendo um livro de uma leitura rápida de fácil vocabulário apresentada em certos momentos uma reflexão sobre o ser humano de uma forma geral, como somos egoístas.

“_ Como assim, nunca estiveram na Alfa do Centauro? Ora bolas, humanidade, fica só a quatro anos luz daqui! Desculpem, mas, se vocês não se dão o trabalho de se interessar pelas questões locais, problema é de vocês (...) ”pg.34.
          
Esse trecho, por mais que pareça absurdo, quantas vezes deixamos para lá muito problemas como, por exemplo, o meio ambiente jogando lixo em lugar indevido, ate chegar ao ponto de chover torrencialmente e não ter para onde escorrer a agua. O ser humano sempre espera acontecer uma tragédia para serem tomadas defidas as providencias.
           
O livro é narrado em terceira pessoa e conta a estória de Arthur Dent (terráqueo) e seu amigo extraterrestre Ford, que se mete em uma aventura pela galáxia, depois que a terra é destruída. A estória ainda tem o Zaphod, Ttrillian e o engraçadíssimo robô Marvin o robô mais melancólico e deprimido do universo.
           

Gostei muito do livro, recomendo devemos ler de tudo, de um romance do século XIX, ate uma ficção cientifica e claro sempre sabendo diferencia e apreciar diferentes literaturas.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

"Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil", de Leandro Narloch (Jan/2013 - Tema Livre)

"Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil", de Leandro Narloch (nome do resenhista: Fê)
 
Não entendo muito de política, portanto não me acho muito gabaritada para dar uma opinião sobre o conteúdo desse livro. Bem, levando em conta que o autor disse que sua intenção era provocar, acho que atingiu seu objetivo, ao menos quanto a mim.
São vários capítulos, cada um dedicado a um tema ("índios", "escritores", "monarquia", "comunismo", e outros), cada um repleto de informações bem diversas das que recebemos, tanto na escola quanto através da mídia.
Valeu a pena a leitura, pela ousadia do autor. E pela oportunidade de refletir sobre ideias e informações diferentes e intrigantes.

"A Resposta", de Kathryn Stockett (Jan/2013 - Tema Livre)

Resenha 2:
"A Resposta", de Kathryn Stockett (nome do resenhista: Fê)
 
Esse livro deu origem ao filme "Histórias Cruzadas".
A história se passa no Estado do Mississipi, em 1962, época do início do movimento dos Direitos Civis nos EUA.
Uma jovem aspirante a escritora, mulher esclarecida e livre das convenções sociais vigentes, resolve elaborar um livro sobre o relacionamento entre as patroas e suas empregadas domésticas. Para isso, convence as domésticas a relatarem suas histórias de vida, sempre permeadas de racismo e preconceito social.
Apesar de também ser excelente, o filme é bem mais sucinto do que o livro.
 

"Escândalos Reais", de Michael Farquhar (Jan/2013 - Tema Livre)

Resenha 1:
"Escândalos Reais", de Michael Farquhar (nome do resenhista 1: Fê)
Quase que deixei de ler esse livro, pensando que poderia ser algo do gênero sensacionalista e repleto de fofocas.

Ocorre que o nome ("Escândalos Reais") pode levar a uma idéia errada sobre o livro. Na verdade, trata-se de uma verdadeira aula de história, contando os episódios mais significativos da época da monarquia. Os capítulos são fáceis de ler; à descrição das situações sócio-políticas de cada época, o autor acrescenta fatos curiosos e informações biográficas interessantes sobre as personalidades históricas, mas sem cair na vulgaridade ou no sensacionalismo.

O livro também tem diversas ilustrações, todas muito interessantes.

Frida Kahlo and Diego Rivera, de Isabel Alcántara e Sandra Engnolf (Jan/2013 - Tema Livre)

Frida Kahlo and Diego Rivera, de Isabel Alcántara e Sandra Engnolf

(Por Daniela Pahlke A. e Silva)

Frida Kahlo e Digo Rivera formaram um dos mais emblemáticos casais da arte mexicana moderna. Ele, um importante representante do movimento muralista, tendo, inclusive, reconhecimento internacional. Ela, que começou a pintar para extravasar seus sentimentos e frustrações após um trágico acidente de ônibus ocorrido em sua juventude e que a marcou para o resto da vida, tornou-se um nome à altura do marido, com suas pinturas surrealistas e intensamente pessoais. Ambos valorizavam extremamente a cultura e arte nacionais, muito presente em suas obras e no modo de vestir de Frida, sempre em trajes típicos.
O relacionamento dos dois foi bastante tempestuoso, cheio de traições de ambos os lados. Diego chegou mesmo a ter filhos com uma das irmãs de Frida, o que a feriu profundamente e a levou a pedir o divórcio. Frida, por conta do acidente, não conseguia levar suas gravidezes adiante e seus abortos foram tema de muitos de seus trabalhos, como forma de expressar sua dor.
Uma vez separados, Frida morou em Nova Iorque e Paris, a fim de expor seus quadros. Tornou-se também mais desinibida em seus relacionamentos, chegando a ter casos com homens e mulheres.
De volta ao México, voltaram a se casar. Frida tomou uma postura maternal em relação a Diego, fingindo não ligar para seus inúmeros casos que continuaram acontecendo abertamente. Suas traições foram mais discretas, já que, apesar de Diego aceitar que tivesse casos com mulheres, não admitia que se relacionasse com homens. Um amante célebre de Frida foi Trotsky, que antes de ser assassinado por agentes da polícia de Stalin, foi, juntamente com sua esposa Natalya, hóspede do casal na Casa Azul, em Coyoacán. Frida, na verdade, sofria muito com as infidelidades do marido, que queria só para si.
O dito acidente de ônibus deixou sequelas que se agravaram com a idade. No final de sua vida, Frida submeteu-se a várias cirurgias ortopédicas. Alguns biógrafos desconfiam de que ela se fazia mais frágil do que realmente era para manter Diego mais próximo de si.
Por fim, envelhecida precocemente e de coração partido, Frida morreu aos 47 anos, na Casa Azul, de uma pneumonia recorrente e resistente aos antibióticos. Diego sofreu muito com sua morte e declarou que ela seria sempre o amor de sua vida. Ele voltou a se casar e morreu 3 anos depois, em sua casa-estúdio em San Ángel.
Acho a história deles superinteressante, bem estilo dramalhão mexicano! E as ilustrações são lindas!

"Erros Irreversíveis", Scott Turrow (Jan/2013 - Tema Livre)

Resenha do livro "Erros Irreversíveis", Scott Turrow (Anne Uhr)
 
 O livro conta um caso que acontece em 1991, quando estão revendo sua veracidade dez anos mais tarde, porque o acusado, Rommy Gandolph ou Esquilo, alega ser inocente, tendo indícios de que possa ser verdade. Através disso o personagem principal é montado, o advogado da promotoria, Arthur Raven. Além dele outros são desenvolvidos, como a advogada Muriel, a ex-juíza Gillian e o investigador Larry. Contando partes de suas histórias e também de seus "erros irreversíveis".
   
O romance tem pontos altos, como o relacionamento mostrado entre Gillian e Arthur, por ser inusitado, porém o de Muriel e Larry é um tanto prevísivel, o que o torna pouco interessante. Tem um final bem construído e dificilmente adivinhado pelo leitor, segurando o suspense até o final. O começo é um pouco maçante, porém com o tempo a curiosidade faz com que fique cada vez mais cativante, apresentando várias reviravoltas. No entanto é um pouco difícil se identificar com as personagens.
   
A escrita é fluida, permitindo uma leitura rápida. As personagens são bem construídas, suas histórias sendo elaboradas em função apenas do romance, tendo vários pontos que não são revelados ao leitor.

Um amor de detetive, de Sarah Mason (Fev/2013 - Livros que nos façam rir)

Fevereiro - Um amor de detetive – Sarah Mason
 
 Resenha escrita por Haline


Holly é uma repórter atrapalhada que almeja uma carreira de sucesso. Mas apesar do seu namorado maravilhoso, sua carreira não esta muito bem. Após a saída do repórter policial “Pete o presunçoso” do jornal, seu chefe Joe decide que ela deve assumir o cargo. Isto não é uma das melhores noticias já que os repórteres policiais nem sempre são bem vindos. Mas tudo muda quando Holly vai á delegacia para se apresentar e  conhece Robin, elegante relações publicas da policia, que lhe faz uma proposta: Holly pode sair como uma detetive e escrever as suas próprias experiências diretamente! E assim surge o “O Verdadeiro Diário de Dick Tracy.” Mas nem tudo são flores... Holly foi designada para acompanhar o Sr. Olhos Verdes, ou melhor, o sargento-detetive James Sabine, que deixa bem claro que não gosta nada da idéia e detesta repórteres. E entre roubos, olhos roxos, perseguições e tombos, Holly se depara com um detetive James nem tão desagradável... Mas que está supostamente envolvido em um triangulo amoroso entre Robin, James e Fleur (a noiva de James, com quem ele irá se casar no próximo mês). E para completar sua melhor amiga Lizzie e sua mãe, Sorrel, tentam mostrar a Holly o quanto ela esta apaixonada pelo detetive. E entre muitas trapalhadas, mal entendidos, roubos e confusões, a atrapalhada Holly nos diverte. É um livro que nos faz rir desde o começo.

Fiquei com o seu numero, de Sophie Kinsella (Jan/2013 - Tema Livre)

Janeiro - Fiquei com o seu numero - Sophie Kinsella 

Resenha escrita por Haline

Este livro te faz pensar que não pode ser tão ruim assim perder (ou melhor roubarem) teu celular. Assim como muitos de nós Poppy não passa um dia sem mandar mensagens, o celular é quase sua vida. Exagerado ne?! Mas neste caso é quase isto, levando em conta que ela acabou de perder o anel de noivado que esta na família do teu noivo há anos e o celular é sua única forma de recuperá-lo.

Poppy irá se casar com Magnus, professor universitário membro de uma família onde Todos são gênios. Foi um pedido repentino, mas quem poderia recusar. Magnus é perfeito, exceto pelos pais que parecem não aprovar muito seu casamento com Poppy

E como quando tudo nos parece dar errado acontecem coisas boas que não teriam acontecido
se tudo tivesse dado certo... Poppy encontra na lixeira (isto mesmo na lixeira) um celular, em plenas condições de uso. Levando em conta que o telefone estava no lixo, quer dizer que o antigo dono não o queria mais certo? Errado. Na verdade o telefone é de uma empresa, e estava com a assistente de Sam que acabou de se demitir e o jogou lá. Sam Roston... que trabalha em uma bem sucedida empresa de consultoria, e resolve reclamar a posse do aparelho. Desesperada para mante-lo em seu uso (já que suas amigas e todos do hotel onde o anel foi perdido tinha este novo numero), Poppy propõe um acordo: o celular fica com ela ate que o seu anel retorne ao seu dedo e enquanto isto ela repassa para o e-mail de Sam todas as mensagens que chegarem para a sua assistente. E ... ele aceita.

E se inicia uma divertida troca de mensagens entre eles. Além disso, Poppy começa a ler “sem querer” os e-mail que são enviados à Sam. E, apesar de achar que esta fazendo bem em responder os e-mails que Sam se recusa a responder, na verdade Poppy arma uma tremenda confusão. E em meio a tantas mensagens e e-mails Poppy e Sam se tornam cada vez mais ligados, se ajudam e conhecem um pouco mais dos medos e qualidades do outro. Um romance muito divertido, que nos mostra que nem sempre as coisas são o que aparentam e que não dá para julgar alguém pelas mensagens da sua caixa de entrada.

Um Lugar na Janela, de Martha Medeiros (Jan/2013 - Tema Livre)

Mês: Jan/2013
Tema: Livre
Livro: Um Lugar na Janela (Martha Medeiros)
Resenha:
Sem necessidade de vistos, passagens, check-in ou reservas de hotel, "Um Lugar na Janela" nos transporta para lugares fascinantes ao redor do mundo. Qual a fórmula? Histórias verdadeiras. Só isso? Não. Martha Medeiros e sua maneira pessoal e instigante de falar sobre tudo. Suas viagens vão desde um tour na Europa de mochila nas costas a um acampamento feito de tapetes em pleno deserto do Marrocos. Desde uma viagem com o grande amor à uma viagem ao Japão com a sua filha onde se deixa levar pelas orientações da jovem adulta.

Mesclando relatos pessoais e passagens engraçadas, o livro mostra que não existe jeito certo de viajar mas que existe a melhor maneira de encarar uma viagem: com mente e olhos bem abertos.
Minha próxima viagem? Ainda não sei. Acho que vou consultar a Martha.

Resenha escrita por Keila

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O Diário de Bridget Jones, de Helen Fielding (Jan/2013 - Tema Livre)

Resenha escrita por Camélia Cecília

O livro conta a história de Bridget Jones, uma mulher solteira, atrapalhada, vivendo seus trinta e poucos anos, que quer muito emagrecer (embora não seja gorda), largar seus vícios de beber e fumar, e conquistar um relacionamento amoroso tranquilo.

Não há como negar que toda mulher um dia já deve ter passado por uma “fase Bridget” em suas vidas, em quaisquer de suas facetas. A autora consegue descrever as inseguranças femininas, não havendo como não se identificar com a protagonista, que se envolve em situações constrangedoras e que lhe dão um ar de pateta. Quem nunca passou por isso?


Trata-se, portanto, um livro de leitura rápida, leve, para quem não quer nada denso ou introspectivo. Embora aparentemente não passe de um besteirol, nada mais, nada menos, descreve nossas reflexões íntimas e episódios reais em nossas vidas, mesmo que não queiramos admitir ou que não tenhamos reparado.

Selvagens, de Don Winslow (Jan/2013 - Tema Livre)

Livro 4 - -  Sueli Couto

Sinopse
Ambientalista e filantropo nas horas vagas, Ben comanda um negócio de venda de maconha em Laguna Beach. Ao lado de seu parceiro, o ex-mercenário Chon, ele fatura lucros consideráveis e mantém uma clientela fiel. No passado, quando seu território foi invadido, Chon tratou de eliminar a ameaça. Agora, porém, os dois amigos parecem estar diante de uma força da qual não podem dar conta: o Cartel de Baja, do México, que quer tomar a região, e avisa que não aceitará uma negativa como resposta.

Quando os rapazes se recusam a ceder, o cartel reforça a advertência sequestrando Ophelia, companheira e confidente dos dois. O sequestro de O. deflagra uma gama alucinante de negociações habilidosas e reviravoltas inacreditáveis que deixarão os leitores ansiosos para descobrir o custo da liberdade e o preço de um grande barato.

Uma engenhosa combinação entre o suspense carregado de adrenalina e a reportagem policial, Selvagens é um thriller alucinante, escrito por um mestre do gênero no auge de sua carreira.

Recebi Selvagens, pelo grupo do livro viajante do skoob em janeiro e aproveitei para o desafio. Não é o meu tipo de leitura preferido, ainda tenho algumas reticencias com certos temas e palavreado... É um bom livro, carregado de suspense, loucuras, adrenalina, tensão  
O livro trata de temas fortes, tráfico de drogas, sexo, guerra de cartéis, violência, armações.

Há 3 personagens na historia:  Ophelia ou simplesmente O, Chon e Ben. Ben e Chon comandam a venda de maconha em Laguna Beach, California. O Ben é o cérebro e Chon a força armada. Ben é botânico, ambientalista, filantropo, de tempos em tempos abandona o negócio para ajudar projetos sociais em países do tercero mundo

Chon é ex-mercenário e foi integrante da ¨tropa de elite¨ da Marinha Americana (SEAL).

Ophelia é a garota bonita que conquista os dois, adora fazer compras em tem um relacionamento complicado com a mãe. Através de estudos, testes eles desenvolvem uma droga com qualidade como nenhuma outra e ameaçam os demais cartéis, apesar da produção deles ser pequena e controlada. Pronto estão presente ótimos ingredientes para uma história eletrizante, inebriante... Gostaria de assistir o filme...

Uma cama para três, de Carmem Reid (Jan/2013 - Tema Livre)


Por Sueli Couto

Sinopse:

“ Bella é uma executiva de sucesso, com seus 28 anos já tem um Mercedes, só usa roupas de grife e tem uma beleza contagiante. Divide seu tempo corrido entre o trabalho, saídas em pubs com os amigos e seu marido Don. Ele já está beirando os 40 anos, mas com charme e galanteador, ambos se conheceram em uma festa e foi amor a primeira vista. Três meses depois estavam morando juntos e preparando o casamento. Um ano após se casarem Bella está com uma vontade estranha para as executivas londrinas, quer ter um filho. Com dinheiro, conforto, um belo emprego, carro e roupas poderiam fazer Bella não querer mais nada. Só que sua cabeça e corpo não param de dizer que precisa ter um filho, isto a leva a um plano estratégico que convença o marido de que um bebê seria o melhor investimento de suas vidas. Mas... o plano falha e a gravidez ac ontece. ”


Gostei deste livro embora não faça parte de meu tipo de livros preferidos. Eu o recebi num circulo viajante e acabei gostando.

Bella após “armar” para o marido e engravidar sofre uma reviravolta em sua vida e tem dias que se arrepende amargamente do que fez.  Sem saída o casal acaba aceitando o fato de maneira empolgante inicialmente e estressante durante o desenvolvimento da gestação. Há uma grande reviravolta no relacionamento dos dois, na carreira e na personalidade de Bella e isto quase acaba com seu casamento. Interessante perceber durante a história o crescimento de Bella a partir da conscientização de que tem um ser totalmente dependente dela em cuidados e amor! Há na historia muitas passagens românticas, divertidas, angustiantes, sofridas, alegres, ternas que tornam a mesma interessante. 

A mão e a luva, de Machado de Assis (Jan/2013 - Tema Livre)

Por Sueli Couto

Ganhei este livro usado de uma amiga no ano passado e o escolhi por ser uma edição muito antiga e adoro isto.

Guiomar era uma moça simples que ficou órfã logo cedo e por isso aprendeu a usar a razão para controlar seu coração. Atraente e bonita, despertou interesse de 3 homens: Estevão; Jorge e Luís Alves com personalidades bem diferentes.
Estevão era sentimental, ingênuo e inseguro. Conheceu Guiomar, flertaram certo tempo, mas se separaram. Reencontraram-se dois anos depois.

Jorge, sobrinho da madrinha de Guiomar, tinha caráter fraco, egoísta e orgulhoso de si mesmo. Luís Alves, era um advogado ambicioso, frio, fechado, calculista esperava para dar uma cartada no momento certo. Era amigo de Estevão e vizinho de Guiomar. Apesar das personagens e a história ser romântica, a motivação de Guiomar não é o amor. Por tudo que passou na vida, ela vê o casamento como uma ascensão social e escolhe Luís pelo fato dele já estar eleito deputado.

A Mão e a Luva - romance leve, simples, apareceu, primeiramente, em folhetim em jornal da época. Gostei do livro.

O trecho a seguir sugere a justificativa do título:

" Um mês depois de casados, como eles estivessem a conversar do que conversam os recém-casados, que é de si mesmos , e a relembrar a curta campanha do namoro. Guiomar confessou ao marido que naquela ocasião lhe conhecera todo o poder de sua vontade.

_Vi que você era homem resoluto, disse a moça a Luis Alves, que assentado, a escutava. _ Resoluto e ambicioso, ampliou Luiz Alves sorrindo: você deve ter percebido que sou uma e outra cousa. _ A ambição não é defeito.

_Pelo contrário, é virtude; eu sinto que a tenho, e que hei de fazê-la vingar. Não me fio só na mocidade e na força moral: fio-me também em você, que há de ser para mim uma força nova. _ Oh! Sim! Exclamou Guiomar. E com um modo gracioso continuou:

_ Mas que me dá você em paga? Um lugar na câmara? Uma pasta de ministro? _ O lustre do meu nome, respondeu ela. Guiomar, que estava de pé defronte dele, com as mãos presas nas suas, deixou-se cair lentamente sobre os joelhos do marido , e as duas ambições trocaram o ósculo fraternal. Ajustavam-se ambas, como se aquela luva tivesse sido feita para aquela mão.

Corredor da Morte, de Stephen King (Jan/2013 - Tema Livre))

Resenha por Sueli Couto
Sinopse: Nos anos 30, John Coffey, um gigantesco negro é condenado injustamente à cadeira elétrica, vai para a prisão de Cold Mountain pelo assassinato de duas meninas gêmeas, esperar pelo dia de sua execução. O simpático e covarde homem aos poucos conquista a afeição dos guardas do presídio, que começam a desconfiar da culpa de Coffey. O estopim acontece quando Coffey demonstra que pode realizar incríveis milagres. Uma história que exige uma grande reflexão de nossa existência neste mundo.
Inspirado em Charles Dickens, King resolveu publicar a história como uma novela em série de 6 volumes em brochura.
- Em 1997, King relançou o livro em volume único, consertando alguns erros da edição em série. Em 2000 o livro foi publicado pela primeira vez em capa dura.
- Os volumes que dividem "O Corredor da Morte" são: I - As Duas Meninas Mortas; II - Um Rato no Corredor; III - As Mãos de Coffey; IV - A Morte Horrenda de Eduard Delacroix; V - Excursão Noturna; VI - Coffey no Corredor.

A história é narrada na primeira pessoa por Paul Edgecombe, um senhor idoso que vive em um asilo. Ele passa por uma experiência inesquecível e quer que outras pessoas a conheçam e para isso, relembra, escreve e narra os fatos ocorridos quando era chefe dos guardas na penitenciária no corredor da morte. Ele e outros guardas, amigos seus, tinham como atribuição acompanhar os últimos dias dos condenados, assassinos impiedosos, cruéis e perigosos.

O livro desenvolve a historia de John Coffey, condenado à morte pelo rapto e assassinato de duas meninas gêmeas. John tem um dom especial que ao mesmo tempo em que ajuda o próximo, ele lhe causa muita dor e sofrimento. Ele é um milagre!!!
Nada do que aconteceu nos anos de trabalho os prepararam para a chegada de John Coffey em 1932.  Edgecombe e Coffey desenvolve uma relação incomum, baseada na descoberta deste dom, misterioso e milagroso. E durante esta relação o guarda se vê em um conflito moral e o receio de estar enganado

É uma história perfeita, emotiva, terna, e é difícil resistir aos ricos personagens do livro. A parte do ratinho é muito linda.


Assim como o filme, o livro emociona muito. E o filme foi bem fiel ao livro.
Mesmo já conhecendo a historia, eu chorei muito no ultimo volume do livro. É um livro sensacional!