segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O Símbolo Perdido, de Dan Brown (Jan/2013 - Tema Livre)

Resenha escrita por Camélia Cecília


O livro tem como protagonistas Robert Langdon, um professor universitário de simbologia; Peter Solomon, um historiador, cientista e integrante da mais alta cúpula da Maçonaria; sua irmã Katherine Solomon, uma cientista que estuda e pesquisa a ciência noética; e o vilão Mal’akh, obcecado por tornar-se um deus.


O enredo se passa nos Estados Unidos, mais precisamente em Washington, tendo como cenários os prédios mais imponentes da capital estadunidense, onde estaria escondido, por trás de várias chaves enigmáticas possuídas pelos integrantes do mais alto escalão da Maçonaria, um símbolo que daria poderes sobrenaturais e sobre-humanos a quem o encontraria e fosse merecedor. Porém, para se chegar a tal símbolo, seria necessário decifrar seu mapa também composto por vários outros símbolos.


Mal’akh, com sua obsessão em tornar um ser superior, está disposto a passar por cima de tudo e de todos, sob uma série de torturas e coações principalmente contra Langdon, Solomon e Katherine, demonstrando seu forte caráter psicopata.


Toda a história de perseguições, torturas, ameaças, passa-se em um único dia, contadas nas longas 489 páginas do livro, o que eu acho que, na realidade, é pouquíssimo tempo para tantos acontecimentos. A linguagem é interessante no sentido de que se o leitor não for atento será levado a conclusões equivocadas, mas esclarecidas em trechos posteriores, pois o autor usa descrições evasivas de pessoas que supostamente passariam despercebidas, o que oferece (como não poderia deixar de ser) um ar misterioso ao enredo.

O leitor é principalmente conduzido pela curiosidade. Curiosidade talvez bem maior do que o livro oferece como desfecho, podendo ser um tanto decepcionante... Realmente não é um livro que tem o poder de tornar-se “o livro da minha vida”, “um livro de cabeceira” etc. Talvez essa não tenha sido mesmo a intenção do autor. Mas, pela minha humilde visão, acredito que a história não seja capaz de tornar-se uma obra prima, embora traga algumas mensagens subliminares, como por exemplo, que somos capazes de criarmos o que nos sejam necessários à nossa vida, visto que somos parte de Deus e não somente sua criatura, ou de que nem tudo é o que parece ser ou o que imaginamos. Sim, são mensagens que até já podemos conhecer e que às vezes precisam ser reforçadas, mas talvez fujam do esperado pelo leitor

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