terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Cinquenta Tons de Cinza de E. L. James (Jan/2013 - Tema Livre)

Por Rosana Bernas

Minha Deusa Interior está confusa ao escrever sobre os 50 Tons. Não é uma história excelente, mas também não é ruim. Talvez por tratar de um assunto que está fora da minha realidade eu não tenha gostado muito logo de cara, mas por outro lado é sempre bom conhecer coisas novas e que realmente existem.  Tem muito mais por trás de Grey do que um homem que gosta de sentir prazer por meio da dor de outra pessoa.

Apesar de o livro ter uma leitura fácil, achei o início é bem chatinho, mas depois a história deslancha e até que começa a ficar interessante. Cristian Grey mesmo tendo esse "trauma?", "mania?", "obsessão?", "tara?" “doença”? ...não sei como descrever... é um homem altamente romântico (ao modo dele) e ainda assim, consegue deixar as mulheres em polvorosa querendo encontrar um Grey em suas vidas, sim....porque ele  é encantador, apesar de ser terrivelmente ciumento, possessivo, mandão, autoritário, na verdade quase um obsessor encarnado que acha em Ana uma pessoa perfeita para continuar fazendo o que gosta e lhe dá prazer. Tudo bem que ele seja autoritário, mas daí a tratar Ana como uma idiota que até pra comer precisa ser lembrada foi um pouco demais pra minha cabeça, sabe? Mesmo sendo o protótipo do homem lindo, desejado e ainda por cima rico e Ana com sua insegurança em achar que nunca conseguiria atrair um homem assim (o que nós mulheres temos, heim? rsss) ....ainda assim eles conseguem nos fazer querer, em algumas partes, entrar de cabeça na estória.

Tem momentos que são bem excitantes, mas a parte da dor, não me empolgou nem um pouco, definitivamente não serei submissa a ninguém... pelo menos não nesses termos. Algumas descrições são de deixar qualquer deusa interior subindo pelas paredes...aiai

Dei muitas risadas com os momentos “Deusa Interior” e amei a parte da troca de e-mails deles...tinham momentos que mesmo sem falar diretamente, conseguiam ser muito sensuais....eles deixavam no ar...conseguiam dar uma leveza toda especial nesse tipo de comunicação, ora em tom carinhoso, ora em tom irônico, mas em todas elas com uma carga enorme de sedução.

Como falei, não é um livro excelente, mas o fato de Grey não saber como lidar com um amor, digamos, convencional e mesmo assim querer tentar, torna a história bem interessante e já que comecei e como se trata de uma trilogia, muita coisa ainda ficou no ar, então vamos lá dar sequência aos 50 tons pra ver se eles ganham mais cor ou se perdem o tom de vez. 



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