Resenha escrita por Sueli Couto
A PRIMEIRA LUZ DA MANHÃ - Thrity Umrigar - LIVRO 8
A primeira luz da manhã é uma autobiografia da escritora Thrity Umrigar. No livro ela relata o período da sua infância e adolescência em Bombaim até a partida para os Estados Unidos, aos 29 anos. Ela tenta resgatar o motivo pelo qual se tornou escritora e isso a fez recordar de sua infância, nas pessoas que conheceu, nas experiências que a levaram a isso. Pensa que sua história de criança que cresceu numa minoria ética devesse ser partilhada. E, sobretudo, como um tributo aos adultos que teve a sorte de ter em sua família.
Relata lembranças de uma forma clara onde se abre e se expõe totalmente. Revela corajosamente segredos tão íntimos, pensamentos, angustia, personalidade, contradições, emoções.
Fala de seu relacionamento difícil e doloroso com sua mãe, do amor incondicional de sua tia, do respeito e amor pelo pai, das brigas dos pais, das diferenças sociais e culturais, das injustiças na escola, da sua fuga, dificuldades, privilégios, pessoas que foram importantes para o processo de se tornar uma grande escritora, de um sistema educacional autoritário, das influências que sofreu.
O que mais me chamou a atenção nesta biografia é o fato dela se sentir não pertencente ao lugar que nasceu, em que foi criada, de se sentir uma estranha em seu país.
A Primeira Luz da Manhã me emocionou bastante. Recomendo a leitura.
Frase
“Quando a vida se mostra inexplicavelmente difícil e triste, alguns acendem velas, outros procuram uma igreja, mas há outros que se voltam para a magia do livro.” A primeira luza da manhã de Thrity Umrigar
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